segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Renascimento Literal.

Olha pra traz meu amor, despede da vida que um dia foi tua; Despede do corpo despido de orgulho; Diga tchau para a historia; Diga tchau para aquela glória que um dia te fez sorrir!

Olha pra traz meu amor; O que você deixou pelo caminho? Será que construiu sozinho este castelo no qual você se apoia? Será que teu reino é soberano e forte? Será que é de grande porte? Suficiente pra aguentar  solidão? Ou será que a carne é fraca, e sua mente, farta, das pegadinhas da ilusão?

Olha pra baixo meu amor; Veja bem pequenininho, aquele menino sozinho que tu ensinastes a amar; Olha pra baixo meu amor, aquele que um dia fostes tu! Aquele que um dia prometeu respeito, mas que também está sujeito à errar.

Olha pra cima meu amor; Peça com cuidado, e não se dê por assustado se nada acontecer; Olha pra cima meu amor; Veja que tranquilo e sereno, este céu tão terreno que tu chamas de chão. Tu pisas nas nuvens, fazendo chover severo, esquece com esmero; que és amor, mero amor.

Olha pro lado meu amor; Vê quem está contigo! Quem você carrega consigo nesta justa decisão? Olha pro lado meu amor; Você consegue ver ao longe? Se consegue, me diga até onde?! Até onde terá de ir pra encontrar o caminho de volta? Se lembre que está sem escolta e que o perigo à sua volta é de sua decisão.

E por fim, Olha no espelho meu amor! O que te faz crescer? Essa barba que parece ter poder? Olha no espelho amor; Não tem porque se esconder, e não é por falar pouco que não há nada a se dizer. Todo momento de treva tem seu amanhecer. Todo caminho desconhecido te leva a conhecer o mundo, e todo mundo um dia vai morrer, depois de muitos caminhos desconhecidos percorrer.

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